Como vemos, tanto os governos do PS como do PSD, querem-nos culpar pelo nosso insucesso, quando não assumem a culpa de não garantirem um Ensino Superior com qualidade pedagógica, que nos abranja a todos.
Tanta pressa para nos prescrever e tão pouca para garantir um direito que é nosso!
- Não somos os maiores responsáveis pelo insucesso no Ensino Superior: Congelem de imediato os processos de prescrição!
Pelo acesso universal ao Ensino Superior, reformulem o cálculo de bolsa, no sentido de não serem contabilizados os subsídios de férias e de Natal no rendimento anual do agregado familiar!
Estudamos todos os meses e desde o primeiro, paguem-nos as bolsas a tempo e horas!
Exigimos mais financiamento para o Ensino Superior!
Pelo o aumento do número de bolsas e do seu valor!
Por um Ensino Superior mais justo para todos!
Quem assim fala conhece de factos os factos da realidade por esse mundo fora. Só que nos países de referência, Inglaterra e USA, as coisas são bem diferentes. Porque será que estes Países têm mais de 60% das suas universidades nas primeiras posições das melhores 500, mas se restringirmos às primeiras 100 melhores este número passa para perto de 85%. É que o financiamento é foi de acordo com o aluno por organizações independentes dos poderes políticos do momento e das universidades com critérios bem definidos com cinco e dez anos de antecedência, financiamento esse que depende do planos de desenvolvimento do capital humano de cada País definido também eles com cinco a dez anos de antecedência. Ora um País que gere hoje o ontem e olha o hoje como pedinte e desconhece os seus interesses do amanhã não se desenvolve definha-se. É o que vem acontecendo, com maior efeitos no últimos quinze anos, em que a velocidade de transformação da sociedade e dos seus pressupostos se faz muito mais rapidamente que o pensamento políticos Português. Sem quer e sem se saber onde iremos estar dentro de cinco dez ou quinze anos nada se conseguirá. Seria bom analisar todo esse frenesim da Ciência e da Educação Superior e o estado comparativo das IES no panorama internacional e verificar-se-á que nada mudou para melhor, portanto a política desenvolvida não serve por que não serviu!
ResponderEliminarO regime de prescrições é inconstitucional e viola o direito do acesso ao ensino superior e à liberdade de aprendizagem.
ResponderEliminarNo mínimo, o Tribunal Constitucional devia chumbar imediatamente este regime. Concordo que todos os alunos, uma vez inscitos na faculdade, têm o direito de concluir os seus cursos sem impedimentos nem restrições.
A questão do aproveitamento é questão que compete individualmente a cada um dos alunos, não às instituições. Se estas ficam "desprestigiadas", pergunto-me porque é que os alunos têm de ser todos "génios-prodigíos"? Nem todos têm as mesmas capacidades e facilidades e por isso só conseguem concluir os cursos para além da "normalidade". Então o que estão a fazer estes "anormais"? Resposta: A tirar um curso para que possam sentir-se realizados em sociedade, para que eles e as suas famílias possam levantar as suas cabeças e levarem as suas vidas com um mínimo de tranquilaidade. Anormal portanto é só aquele que quer fechar os olhos perante isto.
O direito ao ensino é tão universal como o direito à saúde, à liberdade de expressão, ao ambiente e à protecção social.
Se nem o Tribunal Constitucional nada diz, o melhor a fazer é realizar uma petição de referendo, contra as suspensões/prescrições no ensino superior. Com o necessário número de assinaturas, o legislador não mais poderá fechar os olhos.
O ensino superior tem Muitos estudantes que não concordam com as prescrições; está na hora de agir com uma petição de referendo sólida contra as prescrições e pela liberdade de ensino.