Ficámos a saber na mesma semana que, independentemente do tipo de ranking, a Universidade de Coimbra (UC) destaca-se. No passado dia 12 de Outubro, tornou-se pública a notícia de que a UC é a universidade melhor cotada no ranking elaborado pelo jornal britânico "The Times" (ver em http://www.publico.clix.pt/Educa%c3%a7%c3%a3o/universidade-de-coimbra-considerada-a-melhor-de-portugal-pelo-jornal-the-times_1404825#). Destacando-se principalmente na área, veja-se, de Artes e Humanidades. No entanto, já no final da mesma semana pudemos ver por um estudo (ver em http://www.estatisticas.gpeari.mctes.pt/archive/doc/REL2empregodiplomados22_02_08VF_0.pdf)feito pelo Ministério da Ciência, da Tecnologia e do Ensino Superior (MCTES) que também estamos à frente no ranking dos cursos com maior número de desempregados diplomados, destacando-se o curso de Sociologia e de Filosofia.
Numa lógica de rankings que apenas estimulam não a cooperação mas a competitividade entre instituições de ensino superior, este último vai-se destruindo como direito e tornando-se cada vez mais como um produto que adquirimos para aumentar a dita empregabilidade... que, ao contrário do que poderia parecer pelo nome, não é sinónimo de emprego.
Resta saber se nós sentimos tanto o facto de estudarmos numa universidade altamente qualificada nos rankings, como as dificuldades que temos em arranjar trabalho no final do curso. Fica a pergunta no ar, apesar de já todos sabermos a resposta, e principalmente para os colegas da Faculdade de Letras (área da UC mais destacada no ranking do "The Times"):
Se tivessem de escolher qual o ranking mais verosímil, por qual optariam?
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